"Carlitos operário de fábrica" esse é o início do enredo de um dos melhores e mais divertidos filmes de Chaplin.
Tempos modernos foi o último filme de Chaplin com seu eterno personagem Carlitos, e seu último filme mudo também, em plena década de 1930, quando todos os filmes eram falados já. Notavelmente, esse filme tenta mostrar a depressão e os efeitos negativos que ela causa, da típica maneira de Chaplin, contando uma história triste, porém recheada de bom humor. Neste clássico vemos Carlitos como um funcionário de uma típica fábrica taylorista, que acaba por enlouquecer em virtude da sobrecarga de trabalho pesado, e tendo dificuldades para reconstruir sua vida diante dos tempos difíceis que se passam. Entre uma confusão aqui, outra alí, e diversas prisões e trapalhadas, Carlitos conhece uma bela jovem (interpretada por Paulette Goddard, que fora casada com Chaplin naquela época) cujo seu pai fora morto em uma greve, e se une a Carlitos na tentativa de melhorarem suas vidas.
Na época de seu lançamento, Chaplin cogitava inserir diálogos em "Tempos Modernos", já que o cinema mudo era praticamente que inexistente mais, porém ele sabia que Carlitos dependia da pantomima do cinema mudo. Apesar disso, existem diálogos por parte de outros personagens, e numa cena inesquecível, Carlitos canta uma canção enrolada do Italiano.
O resultado é magnífico, um filme alegre e divertido que anima até mesmo a juventude ignorante e arrogante que menospreza bons filmes por serem "velhos", enquanto Crepúsculo e Transformers é bom para eles.
Nota 10
Nota 10
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